Foi no Colégio 7 de Setembro que tudo começou — uma tarde qualquer, de passos despretensiosos, de uniformes e cadernos, quando o destino sussurrou baixinho. Tínhamos 14 anos. A vida ainda cabia no intervalo das aulas, nos sonhos pequenos. Dois anos depois, o sentimento tomou forma. Desabrochou entre risos, timidez e descobertas. O coração, ainda tão jovem, já sabia: era amor.
Desde então, temos crescido juntos — com a delicadeza de quem aprende a regar o tempo com cuidado. Houve queda, silêncio, recomeço. E mesmo assim, ou talvez por isso, escolhemos permanecer. Aprendemos a medir não apenas o tempo, mas a ternura, a escuta, a espera. A caminhar lado a lado mesmo quando os passos não se encontram. Porque amar é isso: refazer o caminho quando ele se desfaz. Entre fases e recomeços, fomos descobrindo que o amor é casa. E que essa casa, mesmo imperfeita, é firme quando alicerçada em Cristo.
Entre os anos, vieram as mudanças, os sonhos amadurecidos, as versões de nós que fomos deixando pelo caminho. Mas a essência — morada tranquila que construímos um no outro — permaneceu.
Agora, em 2025, celebramos não o começo, mas a continuidade de algo que Deus escreveu com cuidado, letra por letra. Não é o “felizes para sempre” dos contos de fada. É melhor: é o “juntos, sempre” do dia a dia real. Da fé. Da escolha. Do amor que cresce em silêncio, mas com a certeza da promessa cumprida.